quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Uma conversa sobre vocação

TEMA: Uma conversa sobre vocação
Atos 20.17-37
Pr. Ed Renê Kivitz

            Se você teve o prazer ou o desprazer de me ouvir nos últimos dias já sabe ou deve ter sido fácil perceber, que eu voltei do Marrocos e do Senegal, profundamente mexido por dentro. Profundamente tocado, na verdade, abalado, chocado, impressionadíssimo abalado.
É impossível você mergulhar na mais profunda pobreza e miserabilidade, não apenas material, social, político e espiritual e não ser afetado pelo o que os seus olhos viram e o seu coração registrou. Você sabe o quão impressionado eu fiquei, com aquele casal, jovem casal, que recém-casados, foi para o Marrocos, colocado no meio de uma família muçulmana, sem falar uma palavra na língua árabe e foi deixado lá por tempo indeterminado, sem nenhum vínculo, sem nenhum contato outro, senão uma família mulçumana, que a ele, o casal, se dirigia em árabe.
Você sabe como fiquei muito impressionado com o fato da igreja do Marrocos, com o fato de cristãos viverem isolados, não terem uma bíblia, não terem um cuidado, um contato pastoral, não terem a sua disposição sequer uma reunião de oração, e um ombro para o qual correr na noite da angustia e da aflição.
Você sabe do meu incômodo, como a situação da mulher vivendo na África negra e vivendo debaixo do Islã. Eu não sei se numa aventura masoquista, esta semana continuei lendo o texto de “Ayaan Hirsi Ali” a virgem na jaula, onde ela relata a condição da mulher na África e por exemplo nos conta que uma menina que é estuprada, e depois do estupro recebe 180 chibatadas por te feito sexo antes do casamento.
É impossível que você não seja tocado, que não seja abalado por esta situação. E também é impossível que alguém volte de uma experiência com esta que eu tive, na companhia do meu amigo, meu irmão Paulo Siqueira, e eu tenho certeza que o Paulo voltou com o mesmo coração, com um profundo senso de dívida, para com Deus, para com a vida, para com o próximo, com um profundo senso de inadequação no mundo que nos recebe de volta. Com um amontoado de perguntas, de questionamentos, de sentimentos que você não caia, na volta de uma viagem missionária, não caia num labirinto de pensamentos  e de sentimentos.
E também é impossível que você não volte, de uma viagem como esta que eu fiz, sem ter assim uma ponta de vontade de ir embora de vez, e fazer aquilo que aparentemente, realmente merece e precisa ser feito. Um senso de inadequação no ambiente da abundância. Tendo visto e tendo tido contato direto e imediato, com a escassez, a gente até se questiona: se nós não seriamos mais úteis lá do que aqui. Essa sensação é incômoda.
Osvald Smith que pastoreou a igreja dos povos em Toronto, no Canadá, ele disse que não é justo que alguém ouça o evangelho duas vezes, enquanto milhões e milhões de pessoas, se quer ouviram uma única vez. Multiplique isso, o sentimento que invade o coração é não é justo que milhões ouçam o evangelho milhões de vezes, pela manhã e a noite, no radio, na televisão, na literatura, na internet, enquanto milhões e milhões se quer ouviram uma única vez. Não é justo.
Para lidar com este incômodo a gente se ajoelha. Para lidar com este incômodo a gente ler a Bíblia, e graças a Deus a nossa caminhada cristã ela é feita de joelho no chão e Bíblia na mão. Portanto, eu compartilho com vocês hoje a noite, o que fez sentido ao meu coração, eu ia dizer eu recebi do Senhor, o que Deus me disse, vocês sabem que não gosto destas coisas, então eu digo o que Deus me disse na expectativa de que ele diga pra você também. O que ele disse? Eu tive uma conversa com Deus a respeito de vocação. Porque a minha conversa com Deus a respeito de vocação já é bem antiga e algumas coisas eu já sabia, algumas coisas eu já havia definido, já estavam escritas na minha agenda e no meu diário de caminhada no discipulado. E uma profunda convicção que carrego comigo, é que uma vocação no reino de Deus é que dá sentido a nossa vida.
O que dá sentido a nossa vida não é a nossa conversão, é a nossa vocação.
O que dá sentido a nossa vida é a experiência de ser útil.
O que dá sentido a nossa vida é a experiência servir.
O que dá sentido a nossa vida, sentido no duplo sentido, isto é, sentido no sentido de direção, como quando você pergunta: qual é o sentido dessa rua, é subindo ou descendo? Qual é a direção que se pode tomar nessa rua? Ou, o centro fica em que sentido? Você está fazendo uma pergunta por direção. Para onde eu vou? Eu vou para o norte ou para o sul? Então você está procurando sentido no sentido de direção. Mas há sentido também no sentido de significado. Quando você diz assim: isso não faz sentido.
Quando Oswald Smith diz: Não faz sentido que alguém ouça o evangelho duas vezes enquanto milhões ouviram sequer uma vez. Ele diz: não faz sentido. Então quando eu me pergunto sobre a existência humana, a trajetória humana, nossa peregrinação nessa terra, eu tenho pra mim que o que dá sentido a nossa existência é a nossa vocação. Nosso encontro com Deus nos faz pessoas, o nosso encontro com Deus nos dá vida eterna, o nosso encontro com Deus nos apazigua a alma, mas o que dá sentido a nossa existência é uma vocação. O que me ajuda a tomar decisões na segunda-feira, e o que faz com que eu acorde na terça-feira dizendo assim: olhe a minha vida tem significado, está valendo apena. Quase que com uma pretensão dizer assim: Deus ainda faz sentido que o Senhor me mantenha vivo. Ou lembrando da experiência de Dorcas que quando morre as mulheres se reúnem e clamam para que ela seja ressuscitada. A vida de Dorcas fazia sentido, tinha significado, tinha densidade, tinha peso, não somente para ela mas também para aqueles que a sua volta estavam. Então o que trago no meu coração é que o que dá sentido a nossa vida é uma vocação. Algumas pessoas convertidas poderiam morrer já. Não fariam falta, não empobreceriam nenhum contexto. Algumas inclusive seriam um grande alívio para a família, para a igreja, para os amigos. Deus levou! Oh Senhor. Ela descansou! Nós também. Ele descansou! Nós também. Ta que nem a história do sepultamento, no culto do velório pastor dizendo que: este homem no caixão era um extraordinário pai, um profissional exemplar, um marido irrepreensível. A viúva cutucou o filho: meu filho vai ver se é teu pai que ta no caixão mesmo. Então tem gente que apesar de convertida tem uma vida vazia, tem uma vida sem sentido. O que acontecer amanhã ta bom. Vai vivendo, vai sobrevivendo, vai lutando para sobreviver mais um dia.
Porque o que dá sentido a nossa vida, direção e significado é uma vocação. É você acordar e dizer assim: eu ainda tenho uma tarefa inacabada, eu ainda não acabei o que Deus me deu para fazer. É você acordar e falar assim: eu sei o que eu tenho que fazer hoje. Eu sei como administrar meu tempo, como administrar o meu dinheiro, como administrar as minhas relações, eu sei porque dizer sim, porque dizer não, porque aceitar esse compromisso, porque não aceitar aquele compromisso, porque ir naquela festa, porque não ir naquela festa, com quem eu falo, a quem eu recebo. Eu sei. Isso é uma vocação. E aí eu me coloco no lugar de tanto quantos têm uma vida vazia e que não tem uma vocação e que tem uma vida sem sentido. E essa semana, evidentemente, eu me coloquei de novo de joelhos e falei: Senhor, aquela nossa conversa sobre vocação nós temos que abrir novamente. É aqui mesmo? É fazendo isso? O que o Senhor quer da minha vida. Eu imagino que não são poucas as pessoas que fazem perguntas. O que Deus disse pra mim? Primeira coisa que ele disse pra mim é primeiro meu filho não se esqueça de olhar no espelho todo dia e ver se você ta de bem comigo, ta de bem com sua consciência, ta de bem com os outros. Não se esqueça de olhar no espelho, não se esqueça que mais do que desejoso de usar você para que você faça alguma coisa pra mim, eu continuo querendo fazer alguma em você, dentro de você. Você é o meu primeiro grande campo de missão. Transformar você, mexer no seu coração, na sua cabeça, inclusive, to gostando de você está de joelhos e fazendo perguntas pra mim colocando sua vida de novo no altar, porque é isso mesmo, tem que ser assim todo dia. Quando eu olho o apóstolo Paulo dizendo, vers. 8 de Atos 20, “vocês sabem como vivi todo o tempo em que estive com vocês, desde o primeiro dia que cheguei a província da Ásia”, então um sujeito para falar um negócio desse tem que ter a consciência em paz. Ele ta dizendo assim: olha vocês sabem. Um texto paralelo a este At 20.18 é 1 Ts 2.10, ele diz assim: “vocês e Deus são testemunhas de como nos portamos de maneira santa, justa e irrepreensível entre vocês e os que crêem”. Ele está dizendo, ele está evocando um testemunho de integridade, ele está evocando um testemunho de santidade, ele está evocando um testemunho de irrepreensibilidade, não é um testemunho de perfeição, porque assim todos estariam reprovados, mas um testemunho de integridade. Um testemunho de sinceridade, de não falsidade, de justas motivações, de puras intensões, não um testemunho de infalibilidade, mas um testemunho de que a minha consciência está diante de Deus e que enquanto esteve em mim e enquanto está em mim eu tenho me esforçado para viver de maneira santa, justa e irrepreensível. Por que? Porque o que credencia uma vocação é o caráter do vocacionado. Então se você estiver com a vida enrolada não pergunta sobre vocação, vai se desenrolar. Não queira servir trazendo lama para o ambiente do serviço, porque quem serve está jogando lama para fora e não trazendo lama. Quem serve, serve porque está em condição de servir. Então por exemplo, a gente fala assim: ah, o Fulano está se afastando, então vamos trazê-lo para cantar aqui porque senão ele vai se afastar. Não, o serviço não é espaço pastoral terapêutico de restauração, o serviço é para gente com a vida desembaraçada. Então, antes de falar de vocação, Deus diz assim para mim: olhe no espelho. Onde é que tenho que retocar, o que é que Eu tenho que mexer, que valores refazer, que prioridades restaurar, restabelecer, o que é que eu tenho que fazer dentro de você? Porque é muito importante que quando você se levantar para fazer alguma coisa para mim, que as pessoas não tropecem em você, elas tem que tropeçar em Mim. Isso eu aprendi com o meu amigo Armando Bispo, ele usou uma frase que eu nunca mais esqueci: “quando alguém chega no contexto da igreja de Jesus, se tiver que tropeçar em alguma coisa, que tropece na cruz do calvário. Não pode tropeçar na vida de ninguém a ponto de cair no meio do caminho, sem que aja tempo e condição suficiente para que a caminhada se prolongue até a cruz do calvário”.
Então se você tem a vida enrolada, sai do palco, sai da luz, vai se cuidar, vá se restaurar, procure ajuda, porque cada vez que você pára debaixo do holofote a sua vida vai junto. O padre Antonio Vieira disse o seguinte: “que o maior conceito que o pregador leva para o púlpito é o conceito que o auditório tem a respeito dele”. Então eu tenho que andar com a vigilância assim redobrada. Eu fico ditando regra para vocês aqui todo domingo, mas dói. Dói bastante. A Bíblia Sagrada diz que quem ensina mais é cobrado, terá um juízo maior do que aquele que é ensinado. Por quê? Porque quem serve tem que se levantar e dizer “vocês são da maneira que eu tenho vivido”, vocês são testemunhas da graça de Deus na minha vida.
Então eu faço um apelo e encorajamento a você: Arrume-se para servir. Porque enquanto você não tiver servindo, a sua vida não terá sentido, nem direção e nem significado. Arrume-se para servir, vai valer à pena.
A segunda coisa que Deus me diz é que eu não devo ficar preocupado com o que eu devo fazer pra ele porque ele é que está preocupado como ele vai me usar. Então não precisa você ficar perguntado pra Deus o que ele quer que você faça, porque ele está ocupadíssimo em dizer pra você o que ele quer que você faça. Não é você que procura sua vocação, sua vocação procura você. Não se preocupe em achar sua vocação, sua vocação vai achar você. Se você estiver de joelhos dizendo: Deus eu quero te servir. Pode ficar tranqüilo, Deus vai responder sua oração e quando ele responder nunca mais você vai ficar tranqüilo. Porque Deus está ocupado em dizer para você o que ele quer de você. Deus não desperdiça pessoas disponíveis. Quando diz assim: eu quero servir. Então Deus diz: então vem cá, eu vou trabalhar em você, eu vou preparar você para servir, eu vou arrumar você para servir, e eu vou deixar bem clara para você o que eu quero que você faça. E eu vou falar uma vez, duas vezes, três vezes, dez vezes, num lugar, em outro lugar, em outro lugar, pela boca de um e de dois, num filme, numa fita, um folheto, um testemunho, uma experiência, pode ficar tranqüilo porque se você estiver disponível para Deus o Espírito Santo de Deus está ocupado em compartilhar a vontade de Deus para sua vida. Por isso é que o apóstolo Paulo diz assim: o Espírito Santo me diz, versículo 22, ele me diz: “que me esperam prisões, sofrimentos em Jerusalém, e eu vou para Jerusalém compelido pelo Espírito Santo”. Então se você está perguntando “será que eu devo”? Não deve, você não precisa ficar se perguntando será que eu devo. Sabe por quê? Porque se você está disponível para Deus o Espírito Santo vem sobre você com suas asas abertas, e ele começa derramar sobre você amor, visão, ele dá entendimento, ele dá uma compulsão, ele dá um ímpeto, e quando você vê você já foi. Você não pergunta será que eu devo ir, você vai. Porque o Espírito Santo de Deus te leva, você não precisa ficar gerenciando e administrando dúvidas. Quando você diz: Senhor eu quero te servir, o Espírito Santo de Deus diz a você e ele conduz você ao contexto do serviço, então não se preocupe. O Espírito Santo me diz de cidade em cidade e compelido eu vou para Jerusalém. Então pode ficar tranqüilo, a sua vocação vai achar você.
Terceiro, a sua vocação não vai ser ruim. Presta atenção no que vou dizer para você. A sua vocação não vai ser ruim. As vezes quando eu estava lá no Senegal eu dizia, mas eu é que não vinha trabalhar aqui para Deus, mas é nunquinha! Nunca. Dizem que o peixe morre pela boca então eu falava poucas vezes esse negócio, pensava assim logo desviava. Mas com Deus não é assim. A vocação não nos violenta. A vocação não exige de nós o que nós não temos para dá. A vocação não nos obriga a um contexto de infelicidade. A vocação não nos obriga a conviver com gente que a gente não gosta. Vocação não nos obriga a fazer aquilo que a gente não quer fazer. Sabe por quê? Porque Deus não é burro. Você imagina que Deus vai me pegar e falar assim: olha eu quero que você fique num lugar que você não gosta, fazendo uma coisa que você não gosta para gente que você não gosta, e lhe sirva direitinho. Deus não é burro, ele não vai fazer isso comigo, ele não é uma violência. Então a sua vocação liga os pontos da sua vida. Veja o que diz o apóstolo Paulo quando ele fala assim “que testificou tanto a judeus como a gregos”. Isso aqui é importantíssimo “tanto a judeus como a gregos”, por quê? Porque Paulo foi trabalhado desde o início, diz a Palavra de Deus, alias a compreensão dele, Paulo, é que ele foi chamado desde o ventre da mãe dele. Deus já estava com intenções a respeito dele e foi trabalhando e mexendo as coisas. Ele recebe o melhor da cultura judaica, mas cresce em Tarso, que é um ambiente grego-helênico. Ele é fariseu mas ele cresce ao pés de Gamaliel. Agora ele pode falar tanto a judeu como a grego. Pedro não poderia. Se colocasse Pedro em Atenas ele ia fazer uma palestra sobre redes e pescas. Em Atenas o berço da filosofia:
–– Quem é você?
–– Aqui não dá cara. Aqui nós estamos no Areopago.
Aí levanta Saulo de Tarso.
–– Quem é você?
–– Eu sou Saulo de Tarso. Judeu, helênico, aculturado entre os gregos, cidadão romano.
–– Podemos conversar.
––Você quer conversar em aramaico, grego, latim, hebraico, você quer conversar em que língua?
É Saulo em Atenas. Então a sua vocação não vai violentar você. Não tenha medo de dizer para Deus assim: Senhor eu quero te servir, usa a minha vida, tudo que eu sou e tenho consagro em tuas mãos. Porque a gente tem essa sensação de que quando a gente fala isso para Deus danou-se geral. Você queria tanto fazer engenharia mas você aceitou o apelo missionário, pronto, você não vai mais ser engenheiro. É aquela mesma sensação de que você quer casar com a loirinha mas você fala assim, todavia Senhor seja feita a tua vontade. Já sei que vou ter que casar com a moreninha. Não é assim pessoa, nós temos uma noção de um Deus estraga prazeres. De um Deus que tem uma satisfação sádica em destruir os nossos sonhos, nossos castelos, desmoronar os nossos desejos. Deus não é assim. Ele vai trabalhando na sua vida e quando você diz assim:
–– Estou disponível, usa minha vida eu quero viver para te servir.
Aí Deus fala assim:
–– Bom, deixa eu ver quem é você, onde você nasceu, que educação você recebeu, que experiência você teve na vida, o que você sabe fazer, quais são suas habilidades, o que você estudou, o que é que você faz com gosto, com prazer e satisfação? Como é que você se envolve com pessoas? Eu vou encontrar um lugar exato para você. Eu estou te acompanhando desde o ventre da sua mãe, eu sei direitinho onde te coloca, só estava esperando você dizer: eis-me aqui, envia-me a mim. Sei exatamente onde te usar. Então não se preocupe. No dia que você, no dia que você tiver que ir para o Haiti, servir a Deus no Haiti, como meu amigo Gerson Gomes está indo servir a Deus no Haiti. Tinha uma oportunidade de aceitar uma posição diplomática em Nova Iorque ou Washington, como militar a serviço do exercito brasileiro, ele escolheu o Haiti. Eu falei: Gerson! Se você tiver que ir para o Haiti, pode ficar tranqüilo, você vai amar o Haiti, você vai amar o povo do Haiti. Quando você estiver Washington não vai se sentir em casa porque você só vai se sentir em casa no Haiti. Porque Deus é assim. A vocação não nos violenta.
Deus me disse mais: que toda vocação, seja ela qual for, ela tem um custo, ela tem um ônus, ela trás consigo uma dor, ela trás consigo um sofrimento. Porque, veja que interessante, “eu vou impelido pelo Espírito, para Jerusalém, e não sei o que me acontecerá ali eu só sei que o Espírito Santo me avisa que prisões e sofrimentos me esperam”.
Toda vocação esbarra em obstáculos.
Toda vocação enfrenta hostilidade.
Toda vocação confronta as trevas e as trevas se levantam.
Então, em toda vocação, qualquer que seja ela, inclusive em Washington, inclusive em Los Angeles, na California, com, por exemplo, hoje pela manhã eu conversei e abençoei uma jovem que está indo servir em Los Angeles, aliás eu disse para ela:
–– Você está indo servir em Los Angeles, não esqueça! Em Los Angeles você vai encontrar uma selva tão selvagem quanto a selva que existe no Senegal. Porque a selva do Senegal é das escassez e a selva de Los Angeles é da abundância. Quem está no Senegal e ver aquele mundo abandonado diz assim: onde está Deus? Mas quem está em Los Angeles e ver aquele mundo iluminado também diz: onde está Deus?
Então não importa onde você está, não importa qual seja o contexto, qual seja sua vocação, há uma dimensão de dor, há uma dimensão de perda, há um custo de renúncia, há uma necessidade de disposição a lágrima, servir ao Senhor com toda humildade e com lágrimas, At 20.9.
Aprendi mais, que a vocação é pessoal, a vocação é minha, a vocação é sua. Você não vem na minha nem eu vou à sua. Cada um tem a sua vocação. Porque o apostolo Paulo diz assim: “agora compelido pelo Espírito Santo eu vou para Jerusalém e vou cumprir a carreira que eu recebi do Senhor. O ministério que eu recebi do Senhor. Então eu tenho que ir para Jerusalém, agora vocês não, vocês fiquem aqui em Éfeso. Vocês fiquem aqui na Ásia. Eu tenho que levar o evangelho aos gentios vocês tem que cuidar do rebanho que está aqui. Eu vou enfrentar hostilidade daqueles que não querem o avanço do evangelho, vocês vão enfrentar os lobos de dentro da igreja que querem sabotar o evangelho onde ele já foi semeado. Então cada um tem a sua. E não tem hierarquia de vocação, a sua não é mais importante que a minha, a minha não é mais importante que a sua. Inclusive, conta-se a história da vida de Susana Wesley, vocês sabem a história que Susana Wesley teve uma vocação, cuidar de 19 crianças, a saber, seus 19 filhos. Susana Wesley viveu para cuidar de 19 filhos. Hudson Taylon queria evangelizar a China sei lá quanto bilhões tem os chineses. E Susana Wesley 19 crianças. Algumas pessoas tem como vocação cuidar de uma pessoa só, a mãe enferma. E as vezes eu fico pensando que trocaria ter que cuidar da mãe enferma por cuidar de 800 crianças da creche, porque as vezes quem cuida de 800 não cuida de nenhuma, quem cuida de uma, ah! Cuida de uma. As vezes a sua vocação é ensinar, sua vocação é pregar, sua vocação é limpar, sua vocação é dar aula de matemática. É a sua. Você tem que dizer assim: foi isso que Deus me mandou fazer e é assim que eu sirvo ao Reino de Deus. Porque? Porque toda vocação tem um ponto de chegada desejável, ainda que a gente não faça o que a gente faz para que as pessoas se convertam pelo de estarmos fazendo, o que estamos fazendo no fundo, no fundo nós desejamos que elas se convertam sim. No fundo, no fundo tudo aquilo que eu faço como vocação eu tenho um desejo, At 20.21, “testifiquei tanto a judeu como a grego que eles precisam converter-se a Deus com arrependimento e fé em nosso Senhor Jesus Cristo”. Então, por trás de tudo, ainda que não seja minha intenção, do tipo eu estou te dando esta cesta básica porque eu quero que você se converta, não eu não estou te dando esta cesta básica porque eu quero que você se converta, eu estou dando uma cesta básica porque você está com fome e um ser criado a imagem e semelhança de Deus não pode passar fome e eu vou dar uma cesta básica para você, e vou repartir o meu pão com você até o fim das nossas vidas mesmo que você não se converta mas eu quero que você se converta. Eu quero que você se converta porque o bem maior que eu tenho para compartilhar com você é a luz e é Jesus que se derramaram sobre a minha vida, ou na verdade devo usar no singular, que se derramou porque a luz é Jesus. O que eu tenho para dar e eu darei a minha aula de matemática, as minhas contas e a minha consultoria para o financiamento da sua casa própria, eu darei isso por você, com dignidade, servindo a você mas eu gostaria que lá no fundo, que você olhando pelos meus olhos e por trás disso que eu fiz e que você diz ninguém me tratou assim ainda, ninguém fez isso por mim até hoje, porque você está fazendo isso por mim? Que você me perguntando isso eu diga é por causa de Jesus e eu queria apresentar Jesus para você. Porque eu disse todo tempo, todo dia, em todo lugar, de casa em casa, publicamente, com lágrimas, de todas as maneiras que vocês precisam se converter a Deus com arrependimento e Fe em Jesus. E mais, o que esta palavra me diz, que qualquer quer seja sua vocação ela vive de um princípio universal, mas “bem-aventurada coisa é dar do que receber”. Enquanto nós vivemos para receber, a vida não faz sentido. Enquanto nós estamos de mãos estendidas dizendo me dá Senhor, me dá Senhor, a vida não faz sentido. A vida faz sentido, ela é bem-aventurada, quando o pouco que eu tenho eu reparto, eu reparto, eu reparto, e eu sei que mais bem-aventurada coisa é dá do que receber e eu faço o que faço não porque eu quero ganhar alguma coisa com o que faço, e eu faço que faço porque me considero um privilegiado de poder fazer. “Não cobiceis prata nem ouro de ninguém, eu não trabalhei para ter ganho eu trabalhei para ter para dá e posso ser contado entre os que mais doam e dão”. Essa é a fala de Paulo apóstolo que repete a expressão de Jesus: há maior felicidade em dá do que receber. A vida autocentrada nunca fez, nunca fará sentido porque ela é vida na contramão do que Deus planejou para nós. Vocação é dá.
Portanto que com vocação e que fala, eu compartilho com vocês hoje a noite.
Primeiro – ponha sua vida em ordem. Eu não estou dizendo que Deus só vai usar você de se for perfeito, não é isso. Mas eu estou dizendo sim que Deus usa a ferramenta em condição de uso, não é óbvio? Ponha sua vida em ordem e considere se porventura o fato de você ainda não ter encontrado um lugar, um espaço, um ambiente, um contexto de serviço não se explique pelo fato de você ser servido antes de poder servir. Portanto coloque a sua vida em ordem. Deixe que as pessoas lavem os seus pés, não tenha vergonha dos seus pés sujos, rompa o seu orgulho, vença a sua vaidade, coloque a sua vida em ordem para servir. Diga a Deus: Deus eu quero te servir, eu não sou mais aquele um que está angustiado com aquela pergunta “o que você que ser quando crescer”, porque a minha resposta já está na ponta da língua eu quero ser servo. Eu quero te servir. Diga para Deus eu quero te servir. Qualquer que seja o meu caminho profissional qualquer que seja minha trajetória acadêmica, qualquer que seja o meu espaço e ambiente familiar, eu estou para te servir. Confia em Deus que ele vai olhar para você e ele vai abrir uma gaveta nos arquivos dele e vai dizer: tenho aqui um papel na história do meu reino que é a sua cara, escrevi para você. Esse papel aqui é seu. Fico imaginando o apóstolo Paulo, aqui é seu, aí o Paulo ia pegar o script:
–– oh Senhor, mas aqui tem um apedrejamento já na página 7.
–– Mas é a sua cara.
–– Aqui tem um naufrágio na página 11. Aqui tem uma chibatada, Senhor.
–– Mas é a sua cara, Paulo.
E confie que qualquer que seja o papel que você vai desempenhar no Reino de Deus, lhe será uma bem aventurança, lhe será um privilégio, lhe será uma graça, e você vai se levantar e dizer assim: Deus me deu, como o apóstolo disse assim “Deus me deu não apenas o privilégio de servi-lo mas também de sofrer por ele. Eu estou honrado pelo que Deus me deu para fazer por ele, pelo que ele pediu de mim, não sou infeliz, não estou infeliz, a minha vida tem sentido”. Aí você vai chegar no final da sua vida e vai dizer assim: “combati o bom combate, acabei a carreira e guardei a fé”. Eu vivi a vida que valeu a pena, e desde agora, a coroa da justiça que me será entregue pelo justo juiz e está a mim reservado e não somente a mim mas a todos quanto amam a vinda do Senhor Jesus. Inverta a polaridade da sua vida, ao invés de dizer: eu quero ser alguém na vida, diga assim: eu quero me dá para alguém na vida. Eu tenho muitos sonhos que vida conspira ao meu favor, diga assim: eu tenho muitos sonhos de servir, dá, de repartir, compartilhar. Porque mais bem aventurada coisa é dá do que receber.


Pr. Ed Renê Kivitz

23/11/2008

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Eles merecem nossos aplausos? 

      É muito irritante em época de eleição onde esses candidatos mal intencionados estupram nossos ouvidos com suas mentiras e promessas enganosas, e ainda querem nossos aplausos e reverências, como se fossem deuses. 
      “falar que fez é fácil, é mole, é lindo, quero ver se trabalhou mais que blá blá blá” e continua com uma rima horrível e forçada. 
       “tudo que tem aqui foi ele que fez: praças, estradas, escolas, e blá blá blá”. 
    Para que foi mesmo que estes homens se candidataram? Não seria para representar o povo, administrar os recursos que entram e saem do município? De cuidar da segurança, construir escola, melhorar as condições de vida da população? E só porque fazem uma ou duas obrigações acham que por isso devemos-lhes favores?! Mas não é para isso mesmo que estão sendo pagos e foram eleitos? E ainda tem gente que trata esse pessoal como se fosse um herói, um deus, e se curvam diante de seus caprichos! Acredito que se toda essa moçada que curte, comenta e compartilha, tudo que veem na rede, começarem a fazer o mesmo com as ideias de conscientização política, liberdade expressão, é muito provável que eles mesmos venham usufruir tudo o que isso lhes há de proporcionar. Penso que é hora de mudar esse quadro de mentira, perseguição, descaso e abuso de poder. No entanto nada muda, se continuarmos achando que os problemas deixados na sexta-feira estarão resolvidos na segunda, como se uma mágica ou um milagre acontecesse nesse intervalo. 
    Penso que devemos recorrer aos ajustes preventivos, e os remediativos (não encontrei outra palavra) quando não estiver em nosso poder de prever. 

      Pergunto: 
    Quem está realmente interessado que as coisas mudem? 
    Será que só devo me esforçar para exigir que haja melhoria na qualidade de saúde quando eu precisar dela numa madrugada qualquer e ela não me satisfazer? 
    Será que só devo me preocupar com o salário atrasado quando este for o meu salário atrasado? Será que só devo me preocupar com uma educação de qualidade quando for meu filho o prejudicado? 
    Será que só devo me preocupar com a segurança depois que for assaltado ou sofrer um dano?

joão batista sousa do nascimento, nova olinda do maranhão, 10/05/2013

terça-feira, 23 de abril de 2013

Quais as funções de prefeito e vereadores? 

PRINCIPAL DEVER: propiciar o bem estar da sociedade pela qual foram eleitos. 
O prefeito e os vereadores trabalham de forma conciliada; 
Nada é definitivamente aprovada ou realizada sem a liberação do prefeito e dos vereadores. 

É direito de todo cidadão cobrar por seus direitos, e saber as funções que o prefeito e os vereadores estão obrigados a cumprir, e assim poderão então exigir o que é certo. 

Funções do Prefeito

O prefeito, sendo o agente político superior dentro de uma cidade, deve agir como comunicador e defensor da cidade perante a Câmara Municipal e outros órgãos do governo, com o intuito de zelar pelos interesses da população e seu bem-estar.

O mandato do prefeito tem duração de quatros anos, tempo cedido para a administração da cidade e exercer funções politicas, executivas e administrativas, as principais funções executivas e administrativas do prefeito estão as de planejar, comandar, coordenar, controlar e manter contatos externos. Dentre as funções de um prefeito inclui:

  • · negociar convênios e obter por outras formas benefícios ou auxílios para a sua cidade, 
  • · apresentar projetos de leis à Câmara, sancionar, promulgar, fazer publicar e vetar as leis, 
  • · convocar extraordinariamente a Câmara, quando necessário. 
  • · representar o município em todas as circunstâncias. 
  • · Deve se relacionar com organizações comunitárias, lideranças locais, buscando o seu apoio, quando necessário, consultando-as e ouvindo-as para conhecer suas aspirações e suas necessidades de modo a integrá-las ao processo decisório municipal e governar com a comunidade. 

Funções dos Vereadores 

No caso do vereador, é membro da Câmara Municipal e seu cargo está no poder Legislativo, tendo seu mandato duração de quatros anos assim como o prefeito. As principais atribuições dos vereadores é representar a população, criando leis que beneficiem os munícipes e fiscalize os gastos públicos do poder executivo, no caso, o Prefeito, também tem como obrigação estar mais próximo entre os moderadores e o prefeito, colher necessidades da cidade e levar ao prefeito para ver se será aprovada ou não. Outras funções dos vereadores:

  • · Analisar e aprovar leis ligadas à prefeitura e ao poder executivo. 
  • · Fiscalizar vários órgãos da prefeitura, além de requerer prestação de conta por parte do prefeito. 
  • · Votar projetos de lei. 
  • · Receber os eleitores e ouvir sugestões, críticas, reivindicações. 
  • · Promover a ligação entre eleitores da região que representa e o governo. 
  • · Elaborar e redigir projetos. 
  • · Criar leis com intuito de formar uma sociedade mais justa. 
  • · Fiscalizar a ação do prefeito, garantindo que os recursos sejam aplicados de acordo com o que estabelece a lei; 
  • · Apresentar e aprovar leis que melhorem a cidade e a qualidade de vida de seus moradores; 
  • · Atender às reivindicações de cada comunidade que os elegeu como seus representantes.
Fonte: http://www.educacao.cc/politica/quais-as-funcoes-de-prefeito-e-vereadores/

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Situação X Oposição

Você é da situação ou da oposição? Ser da situação denota concordar com tudo que o candidato vencedor faz e pensa. Ser da oposição denota está sempre contra tudo. E aqui envolve um sentimento de perda e ganho. Talvez um sentimento egoísta, visto que todos sentimentos envolvidos, em ambos os lados, deveria está voltado para a melhoria do município e não para necessidades particulares. Tem gente que briga, literalmente, com amigos, parente ou com qualquer um, por causa dessa disputa desfocalizada. Daí cria-se aquele clima do tipo, se eu falar alguma coisa, negativamente, sobre a administração, significa que sou da oposição, logo correrei o risco de ser denunciado, e consequentemente, perseguido e demitido. Parece que existem umas pessoas que sua função no município é simplesmente entregar “os contras”, os colegas insatisfeitos. Em um tom vulgar: são os babões.

Por outro lado, o inverso também é igual, porque se aqueles considerados da oposição, aprovarem ou concordarem com a administração, significa que mudou de lado. E da mesma forma será excluído do grupo.

Infelizmente essa bobagem e inescrupulosa “tradição apaixonada” de está do lado de A ou B, faz com que o município perca sua identidade. Somos LIVRES para NÃO CONCORDAR tanto com a situação quanto com a oposição. Somos LIVRES para CONCORDAR se assim o quisermos. No entanto essa liberdade é fictícia na cabeça de alguns, principalmente para aqueles que acham que devem favores ao seu candidato. É o sentimento de GRATIDÃO ESCRAVISTA ETERNA. Só porque o cidadão recebeu um emprego, uma cesta básica, um transporte para condução de um doente, etc, fica aí tendo que submeter a sua LIBERDADE a isto. Sem direito a voto e voz.

Prezados cidadãos novaolindenses, não é hora de mudar tudo isso? De sermos livres desses “caras” que apenas fingem que se importam com nosso município, que somente em época de eleição lembram do seu nome, cumprimentam-no na rua, e que na semana santa entregam a você um “peixinho” ou uma sexta básica como formar de perpetuar GRATIDÃO ESCRAVISTA? A atitude é boa, mas a as motivações são maléficas.

Chega desse negócio de A se comportar como bonzinho e B como bandido, ou de A como bandido e B como bonzinho. Queremos é um município livre, desenvolvido, e não esses discursos ensaiados e bem elaborados, que é apenas fachada.

joão batista sousa do nascimento, Nova Olinda do Maranhão, 13/04/2013
Posso ficar quieto cuidando da minha vida, vendo tudo passar como se nada fosse comigo.

Posso fechar os olhos, tapar os ouvidos, percebendo tudo acontecer, mas não fazer nada.

Posso mudar de assunto, falar da novela, do BBB, de outras realidades, e continuar assim.

Posso pensar que não posso fazer nada, porque sou pobre, inculto e fraco.

Posso pensar que posso fazer tudo, porque sou rico, arrogante e porque posso.

Por pensar como o Marquês de Argenson "laissez faire, laissez aller, laissez passer", ("deixai fazer, deixai ir, deixai passar").

Mas como será daqui a 3, 5 ou 10 anos, se continuar com a mesma mentalidade, fazendo as mesmas atividades?

joão batista sousa do nascimento, Nova Olinda do Maranhão, 15/04/2013
Eu li o seguinte texto, do link abaixo, e retirei alguns destaques do pronunciamento do Dep. Hemetério Weba.

(...) ninguém pode, deputado Hélio, fazer crítica porque, se fazem crítica, liga-se para o delegado que vai lá e prende. (...) mas ninguém pode dizer nada porque, se falar, ele liga ao delegado e o delegado vai lá e cumpre as ordens do prefeito. (...) não só perseguir aqueles que não votam. Fui prefeito por 12 anos e nunca persegui uma só pessoa porque ter tecido comentário sobre a administração. Não. (...) E ainda sem ninguém poder tecer comentários, porque se um funcionário concursado vai reclamar dos seus salários ainda sim, se quiser, pois se não quiser pode sair. Em outro dia recebe a transferência. (...) prendendo as pessoas porque tecem comentários, (...) porque temos que respeitar a sociedade e o ponto de vista de cada um. (...)

Será que esse discurso todo bem elaborado não é apenas uma jogada política, apoiando-se da situação do momento?
Será que o deputado realmente aceita que se terça comentários contrários a ele?
Será que o deputado nunca perseguiu ninguém por ter votado contra ele ou por fazer comentários a seu respeito?
Será que o deputado respeita o ponto de vista de cada um?

Vejo muitos comentários dizendo ter sido o prefeito atual responsável pela prisão ocorrida ontem 09/04/13. Alguém pode postar uma prova disso?

Este é um grande momento de fazermos comentários não-partidarista.

http://www.facebook.com/rodney.loura/posts/457444327657579

joão batista sousa do nascimento, Nova Olinda do Maranhão, 15/04/2013


Se um administrador público Municipal administra mal, de quem é a culpa?
Dele - porque não sabe administrar ou é corrupto?
do Povo - que tem conhecimento da má administração e se cala?

O dois podem ser culpados, mas pode ser apenas um.
Aí volta para aquela história, em que se tivessem elegido o outro, isso não estava acontecendo. Infelizmente ainda é verdade que todo administrador público pensa que é dono da prefeitura e do município, mas a verdade que é pouco lembrada, é que ele é EMPREGADO DO POVO, assim como os demais funcionários público.

joão batista sousa do nascimento, Codó-MA, 30/003/2013